sexta-feira, 29 de julho de 2011

Deserto da madrugada


No deserto da madrugada, eu me perco.

Eu espero algo que não ira acontecer.
Eu leio seu cheiro, e escuto sua imagem, me susurrando acordes incompletos que acompanham suas poesias de fotossintese e gás carbonico vindo da respiração.
Sinto seu sono empurrado pelo sonho de simplesmente sonhar.
Sobre o que sonhas? Eu não faço idéia, antes quizera eu saber algo tão nobre quanto um subconsciente de uma pessoa amada.
Mas estou eu simplesmente a sonhar, assim.
Nesse vai e vem entre Ids e superegos, eu continuo assim simplesmente, de madrugada, já de manhã, perdida em pensamentos, sentimentos e sitações de freud.

natalia.