02 de agosto de 1939
F. D. Roosevelt
Presidente dos Estados Unidos
Casa Branca
Washington, D.C.
Senhor presidente,
Algumas pesquisas desenvolvidas recentemente por E. Fermi e L. Szilard, cujas comunicações me foram entregues em manuscrito, induziram-me a considerar que o elemento urâneo possa ser transformado, num futuro próximo, em uma nova e importante fonte de energia. [...] Creio, por isso, ser meu dever trazer à sua atenção os seguintes fatos e recomendações:
No decurço [...] do trabalho de Joliot na França, bem como Fermi e Szilard na América que pode via a ser possivel estabelecer uma reação nuclear em cadeia [...] capaz de gerar grandes quantidades de energia como caracteristicas semelhantes ao rádio. Este fenômeno poderá também permitir a construção de bombas extremamentes potentes e poderosas. Uma unica bomba deste tipo [...] poderá destruir inteiramente o porto todo e grande parte do território adjacente. Contudo sei que a Alemanha realmente paralisou as vendas de urânio das minas. [...]
O fato de ter sido tomada tal providência [...] é o fato de Von Weizsacker estar no Kaiser-Wilhem-Intuit em Berlim, onde alguns dos trabalhos americanos com urâneo estão sendo repetidos.
Cordialmente
Alber Einstein
Martins, J.B. Historia da energia nuclear. Rio de Janeiro: comissão Nacional de Energia Nuclear, p. 20.
Rosa de Hiroshima
Pense bem nas crianças mudas, telepáticas.
Pense bem nas meninas cegas, inexatas.
Pense nas mulheres, rotas alteradas.
Pense nas feridas como rosas cálidas.
Mas, não se esqueça da rosa, da rosa.
Da rosa de Hiroshima, a rosa hereditaria.
A roda radioativa, etúpida inválida.
A rosa com cirrose a anti-rosa.
Sem cor, sem perfume.
Sem rosa, sem nada.
Gerson Conrad e Vinicius de Moraes
Rosa de Hiroshima
Warner Music Brasil
ESTAMOS EM CONSTANTE EVOLUÇÃO.
Beijos e abraços :*
Natália Vieira Cesar
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