segunda-feira, 17 de janeiro de 2011
quinta-feira, 13 de janeiro de 2011
You are my blues
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Pele sedenta, suor escorrendo, palpebras caindo e pelos arrepiados. minhas unhas compridas correm por você, na sua nuca. sua mão puxa meu cabelo. A outra entra pelo cós do meu jeans.
Você sabe tocar um blues cara, você sabe fazer os bebados no balcão chorarem pelas esposas deitadas com outros. Você faz aquele MI menor com a guitarra, você tem o whiskey correndo no sangue como heroina. Uma overdose de adrenalina. Uma bota alta de salto agulha, meia arrastão e a blusa colada.
Você toca um blues em mim e nem faz ideia que isso me tira do sério, que essa música me leva pra lugares desconhecidos. Que como um orgasmo, seu blues me ganha. Não é necessario alcool pra me embebedar, nem de joias pra me comprar, apenas toque em mim o seu blues.
Pura luxuria.
Nat.
Pele sedenta, suor escorrendo, palpebras caindo e pelos arrepiados. minhas unhas compridas correm por você, na sua nuca. sua mão puxa meu cabelo. A outra entra pelo cós do meu jeans.
Você sabe tocar um blues cara, você sabe fazer os bebados no balcão chorarem pelas esposas deitadas com outros. Você faz aquele MI menor com a guitarra, você tem o whiskey correndo no sangue como heroina. Uma overdose de adrenalina. Uma bota alta de salto agulha, meia arrastão e a blusa colada.
Você toca um blues em mim e nem faz ideia que isso me tira do sério, que essa música me leva pra lugares desconhecidos. Que como um orgasmo, seu blues me ganha. Não é necessario alcool pra me embebedar, nem de joias pra me comprar, apenas toque em mim o seu blues.
Pura luxuria.
Nat.
quarta-feira, 12 de janeiro de 2011
segunda-feira, 10 de janeiro de 2011
Citando Mao Tse Tung
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"Quando o inimigo nos calunia, isso é bom, porque nisso prova que existe uma linha clara entre nós e eles. Quando o inimigo nos pinta de negro, é melhor, porque isso mostra que não apenas existe uma clara distinção entre nós e eles, mas que também nós fizemos um bom trabalho."
Para quem nunca vai esquecer Gudrum citando Mao Tse Tung.
"Quando o inimigo nos calunia, isso é bom, porque nisso prova que existe uma linha clara entre nós e eles. Quando o inimigo nos pinta de negro, é melhor, porque isso mostra que não apenas existe uma clara distinção entre nós e eles, mas que também nós fizemos um bom trabalho."
Para quem nunca vai esquecer Gudrum citando Mao Tse Tung.
segunda-feira, 3 de janeiro de 2011
Musas e Rendas
sábado, 1 de janeiro de 2011
Admiravel mundo novo, capitulo XII, Aldous Huxley, 1932
"Uma nova teoria Biologica" era o titulo do trabalho que Mustafá Mond acabava de ler. Ficou sentado algum tempo, as sobrancelhas franzidas meditativamente; depois tomou a pena e escreveu sobre a página de rosto: " a maneira pela qual o autor trata matematicamente a concepção de finalidade é nova e extremamente engenhosa, mas herética e, no que diz respeito à ordem social presente, perigosa e potencialmente subversiva. NÃO PUBLICAR." Sublinhou essas palavras. "O autor será mantido sob vigilancia especial. Sua transferencia para o posto de biologia marinha de Santa Helena poderá tornar-se necessaria." Uma lastima, pensou, enquanto assinava. Era um trabalho magistral. Mas se se começasse a admitir explicações de ordem finalística... bem, não se sabia qual poderia ser o resultado. Era o tipo de idéia que poderia facilmente descondicionar os espiritos menos estaveis das castas superiores - que poderia faze-los perder a fé felicidade como Soberano Bem, e levá-los a crer, ao invés disso, que o objetivo estava em alguma parte além e fora da esfera presente; que a finalidade da vida não era a manutenção do bem-estar, e sim uma certa intensificação, um certo refinamento da consciencia, uma ampliação do saber... O que, refletiu o Administrador, bem podia ser verdade. Mas inadmissível nas circinstancias presentes. Retomou a pena e, sob as palavras "NÃO PUBLICAR", riscou um segundo traço, mais espesso, mais preto do que o primeiro; depois suspirou. "Como seria divertido", pensou, "se não tivesse de pensar na felicidade!"
- Admiravel mundo novo, capitulo XII, Aldous Huxley, 1932
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